Para a maioria dos engenheiros, é óbvio qual será a sua carreira desde tenra idade. Mas para Brooke Mewton, uma engenheira de projectos talentosa e motivada da Kawasaki Robotics, não foi esse o caso.
Crescer e encontrar o caminho
“Honestamente, em criança gostava de coisas como a claque, maquilhagem e cabelo. Olhando para trás, há muito pouca ligação entre os meus interesses de infância e o que faço agora.”
Brooke sempre teve uma curiosidade insaciável e conseguia resolver facilmente problemas complexos, mas não conhecia nenhum engenheiro que a pudesse levar mais longe até chegar à faculdade. A porta de entrada, como se veio a verificar, era a matemática. “Sempre fui boa nisso e foi o que me levou ao Michigan State.”
Brooke começou a planear ser professora de matemática, mas depressa descobriu que não era bem assim. Quando o pai lhe perguntou se queria experimentar algo mais independente, começou a ter aulas de engenharia. “Isso mudou tudo. Foi a primeira vez que tive contacto com a engenharia e adorei o facto de podermos trocar ideias com as pessoas, ter todo o tempo que precisássemos para pensar e tentar algo e não ter medo de falhar.”

Da faculdade para a Kawasaki Robotics
Brooke obteve seu diploma de física da Sparty em 2019 e conseguiu estágios consecutivos na Kawasaki Robotics. Enquanto trabalhava em tempo integral, ela também obteve seu MBA (em apenas um ano) no Walsh College.
“Como cheguei tarde à engenharia, eu realmente queria ter o máximo de experiência prática possível”, disse ela. “O meu tempo inicial na Kawasaki mostrou-me que a faculdade dá-nos conhecimentos básicos, mas que vamos ter de fazer muitas perguntas durante toda a nossa carreira.”
Quando lhe perguntaram quando é que soube que queria passar de estagiária a Engenheira de Projectos a tempo inteiro, Brooke tinha a resposta pronta. “Nunca ninguém me controlou. Eu tinha liberdade para preencher o meu tempo e confiavam em mim para ser uma profissional que fazia o seu trabalho. Na Kawasaki, temos muita flexibilidade e autonomia nos projectos em que trabalhamos e na forma como os realizamos.”
Passado, presente e futuro
Uma recordação marcante de Brooke na Kawasaki é o facto de ter trabalhado no turno da noite, o que permitiu que os funcionários trabalhassem até tarde da noite durante o encerramento de julho. “Achei que era uma ponte fixe entre a infância e a idade adulta”, disse ela. “Estar de pé e ser produtivo à uma da manhã era um sentimento nostálgico, e a raridade de o fazer no trabalho tornava-o ainda mais memorável.”
Atualmente, os dias de Brooke são passados a fazer muitos projectos de visão e testes de I&D. Também tem um estagiário, e faz-lhe rir ver como as coisas se tornaram num círculo completo. “Ele faz-me perguntas que me lembro de ter feito ao meu mentor, fica tão nervoso como eu nas reuniões. Tudo isso costumava ser eu”.
Quanto à sua parte favorita do trabalho, Brooke teve uma resposta que confirma que ela trabalha de facto na Kawasaki Robotics: são as pessoas. “Não é a resposta mais engenhosa, eu sei. Mas trabalho com pessoas fantásticas que me incentivam todos os dias e me fazem querer aprender mais. São simpáticos, têm conhecimentos e desafiam-nos. É um fórum aberto onde podemos sempre sentir-nos à vontade para fazer perguntas.”

RONDA RELÂMPAGO!
Cão: Hank, um labrador preto de 2 anos. Tem muita energia, mas é meio inglês, o que o acalma, e é grande, o que também o acalma.
Alguma vez lhe chamei Henry? Não, só Hank. Mas o meu amigo Jake chamava-lhe Jacob quando se metia em sarilhos em criança, por isso a minha família chama-lhe Hankob.
A guloseima preferida do Hank: compro-lhe gelado de cão, ou froyo. Bem, eu chamo-lhe froyo, mas na verdade é iogurte grego magro. O meu filho é um pouco carnudo, por isso agora estamos a tentar fazer algumas escolhas mais saudáveis.
1 livro escolhido: Tem de ser ficção, provavelmente The One de John Marrs. Uma espécie de thriller experimental em que a premissa é: se pudesse fazer um teste de ADN e encontrar a sua alma gémea, fá-lo-ia?
1 Escolha de programa de TV: The Office, versão americana.
1 escolha de banda ou artista: ABBA. Havia muita música dos anos 80 na minha casa enquanto crescia. Fui à Suécia há alguns anos e visitei um museu dos Abba, o que me convenceu para sempre.
Melhores sítios para onde viajaste: O local de nascimento dos ABBA, claro. Aruba e Denver também.
Melhores lugares para onde vai viajar: Paris, Fiji, Bora Bora. A VIDA NUM RESORT.
Bebida de eleição: Sinto que devia dizer algo como limonada cor-de-rosa. Posso dizer outra coisa? Está bem, ótimo: Martini. O mais doce possível. Vodka, não gin.
Uma bebida que nunca mais vais beber: Vou ser criticado por isto. Mountain Dew. Acho que é nojento.
Tipo de comida: Mexicana
O que pedirias nesse restaurante: Tamales ou enchiladas
O que está a cozinhar para um convidado surpresa: Muita comida de conforto. Bife, batatas assadas duas vezes, macarrão com queijo.
Brinquedo favorito de infância: A minha trotinete Razor. Dava voltas com o meu irmão à volta do quarteirão até que, inevitavelmente, me batia no tornozelo.
Coisa em que serás sempre mau, por muito que tentes: Desenhar. Sou péssimo, não tenho talento artístico. Mas consigo colorir!
Talento secreto: Polegar verde. Olhando para as minhas plantas neste momento, elas parecem bastante felizes.
Um conselho para os estudantes de Física: Continuem a aprender, continuem a tentar, continuem. No início, é avassalador, mas o teu conhecimento irá sempre crescer e o fracasso não é tão assustador nesta área. Deixem que essa sensação de sobrecarga seja uma inspiração e não um medo.